sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Resenha do Capítulo IV.

Qualidade de Vida no Trabalho – QVT – Conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial / Ana Cristina Limongi-França. – 2. Ed. – 2. Reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.




Interfaces da Qualidade de Vida da Administração no Brasil

(pág. 143 a 170)

Neste capítulo a autora nos apresenta o resultado do questionário da pesquisa de campo exploratória realizada, tratada por mét
odos estatísticos e composta por 215 entrevistados válidos, entre executivos, administradores, professores e alunos de administração.

É possível notar a grande importância do QVT nas organizações atualmente e o seu crescimento nos últimos cinco anos, devido à necessidade de aumento de produtividade e em decorrência de pressões de diversos setores.

Não se deve exigir que somente os trabalhadores sejam responsáveis pela estratégia de QVT, e sim os empregadores e administradores que são responsáveis pela sua modelagem e aplicação buscando o ganho de produtividade com qualidade.

Apesar da grande difusão de informações a sua comunicação não é completa, com dificuldades devido a questões éticas, jurídicas, sociais e organizacionais. A busca pelo desenvolvimento de novas aptidões para a melhora de produtividade, com qualidade é o objetivo de todos os envolvidos.

As práticas de QVT devem envolver todos desde o nível operacional até o diretivo, cada um em suas atividades buscando o desenvolvimento de atitudes positivas e a transformação dos funcionários em uma equipe coesa e com os mesmos objetivos de melhoria contínua em todos os processos, para o atingimento de um nível de excelência, com repercussão no aumento da qualidade e na diminuição dos custos globais.

As pressões por melhorias na qualidade de vida partem de várias frentes, como os sindicatos, os concorrentes, a legislação e os
próprios clientes, posicionando-se a favor das melhores formas de se obter melhores índices de produtividade mantendo-se a qualidade da produção e os diminuindo os custos decorrentes de sua implementação, garantindo a perpetuidade das ações, com vista à criação de uma cultura de qualidade, inclusive com a perspectiva de pleitear algum reconhecimento, como uma certificação do tipo ISO 9000, aumento o valor da empresa percebido pelos clientes.

Com o resultado do questionário fica claro a importância que o tema proposto representa para todos os envolvidos e o m
uito que se precisa avançar para tornar os ambientes de trabalho em lugares onde os colaboradores em geral se sintam parte dele.

Nova competência é necessária para os administradores, que devem possuir formação específica devido a sua abrangência, que vai além dos itens saúde, lazer e nutrição, passando a interferir em responsabilidade social e nas próprias relações de trabalho. A empresa deve tratar a QVT como uma estratégia, sendo permanente e com efeito catalisador na esfera organizacional. A informação continua sendo primordial, com a comunicação clara e abrangente em todos os
níveis com a percepção de que elas alteram a atuação do profissional.


MATÉRIA JORNALÍSTICA.


Título: ALCOA: ambiente interno de TI incentiva a camaradagem.

Autor: Fábio Barros


Data: 16 de outubro de 2008.

Veículo: Portal UOL

Endereço: http://computerworld.uol.com.br/carreira/2008/10/06/alcoa-ambiente-interno-de-ti-incentiva-camaradagem/


RESUMO:

A área de TI da Alcoa foi a vencedora da dime
nsão “Camaradagem” do premio melhores áreas de TI para se trabalhar.


Tânia Nossa, CIO da empresa, lembra que o modelo global de prestação de serviços permitiu que o departamento, composto por mais de 200 pessoas (funcionários e terceirizados), aprendesse a agir com flexibilidade.

No dia-a-dia de seus subordinados isso se traduz em horários de trabalho flexíveis e a possibilidade de trabalho em Home Office via VPN. Tânia revela que dado ao nível de responsabilidade da equipe, muitas vezes não se dá ao trabalho de saber onde eles estão. “Eu sei que o trabalho está sendo feito”, comenta a executiva.

A companhia Custeia até 80% dos gastos dos funcionários com curso de inglês e MBA, além da adoção de programas de qualidade de vida voltados aos funcionários e de programas de ações sociais direcionados á comunidade, com a participação dos funcionários.

ANÁLISE CRÍTICA:

Nesta matéria, Fábio Barros nos apresenta a área de TI da Alcoa, um caso de sucesso e um exemplo a ser seguido por todas as organizações que pretendem manter-se num mercado globalizado de forma sustentável. Cada vez mais se torna evidente que investimentos em programas de qualidade de vida no trabalho trazem retornos imensuráveis às empresas.

No quarto capítulo de seu livro, Limongi-França reafirma a importância da QVT nas organizações e da função do administrador em conduzir pessoalmente esse processo, de modo a garantir os resultados pretendidos.

Ela esclarece que as exigências por qualidade de vida vêm se generalizando e que os administradores devem buscar novas competências para atender essas exigências.

Neste sentido, a organização Alcoa agiu proativamente, em conformidade com as tendências globais e já está colhendo os frutos de suas iniciativas.

Abraços

Turma 10

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Resenha do capítulo III.

Qualidade de Vida no Trabalho – QVTConceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial/Ana Cristina Limongi-França - 2ª. Ed. - 2ª Reimpr. São Paulo: Atlas, 2007.



Resenha do Capítulo III

Campo de Atuação da Gestão da Qualidade de vida:

Experiências Praticas

(pág. 95 a 142)

Neste capítulo Limongi-França apresenta a Rede de Estudo em Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho (REG-QVT):

Projeto, iniciado em 1998, a partir da ampliação dos debates, pesquisas e orientações conceituais, estratégicas e operacionais das questões do bem-estar no trabalho.

Participam da Rede aproximadamente 500 pessoas, sendo cadastrados 89 especialistas de diversas áreas profissionais.

Aqui são apresentados os resultados dos debates temáticas ocorridos nas REG-QVT:

O conceito da qualidade de vida no trabalho e a diversidade cultural:

Concluiu-se que:

A diversidade propicia o enriquecimento do clima organizacional pela interação e pela inclusão das pessoas e que essa interação e a própria diversidade cultural afetam e refletem os aprendizados sociais e, ainda, que um trabalho embasado em uma pesquisa de clima organizacional no sentido de aplicar um plano de ação sobre as diversidades presentes nas organizações, é a melhor resposta ao gerenciamento da diversidade com qualidade de vida.

Gestão e Estrutura Organizacional e Qualidade de Vida no Trabalho.

Diversas inovações na gestão empresarial que trazem melhorias para a qualidade de vida das pessoas foram identificadas: a reengenharia, terceirização, inclusão social nas relações de trabalho, etc. Porém, concluiu-se que as transformações atuais na estrutura e na gestão organizacional acarretam tanto oportunidades quanto desafios a serem superados.


Educação e Pedagogia em programas de QVT. Os participantes concluíram que:

A pedagogia deve basear-se em um processo interativo e integrativo que gere mudanças no conhecimento e no comportamento das pessoas.

O processo de transmitir conhecimento deve ser entendido tanto como “aprender e ensinar” quanto como “aprender a ensinar”. Dessa forma o processo interativo de aprendizagem e ensino amplia, aprofunda e torna sistêmica a visão sobre qualidade de vida.

Sociedade do Tempo Livre:

Abordou-se a seguinte questão:

O ócio faz parte do trabalho?

A maioria dos participantes acredita que o ócio é importante para o desenvolvimento da criatividade e para resolução de problemas e que o equilíbrio entre o ócio e o trabalho depende da boa administração pessoal do tempo.

Lesões por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbio Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT):

De acordo com o INSS, estas são as principais causa de afastamento do trabalho no Brasil. Segundo a OMS as lesões atingem o trabalhador no auge de sua produtividade e experiência profissional (na faixa dos 30 a 40 anos).

Fatores de risco:

  • Tarefas repetitivas e monótonas, ritmo acelerado no trabalho, carga horária excessiva.
  • Mobiliários e equipamentos ergonomicamente inadequado obrigando posturas incorretas durante a jornada.
  • Má iluminação, temperatura inadequada, ruídos e vibrações.
  • Estresse no ambiente de trabalho.

Projetos Avançados de QVT:

Nesta reunião foi conceituado o projeto avançado de qualidade de vida no trabalho, como sendo o projeto que está internalizado; que faz parte da cultura organizacional e que está refletido nas políticas organizacionais e para merecer o status de projeto avançado, deve estar presente no planejamento estratégico das empresas.

Novas Alternativas de QVT.

A maioria afirmou acreditar na existência de novas alternativas em QVT.

As alternativas consideradas mais importantes foram: aquelas que minimizam o estresse; que buscam a conscientização-mudança de atitude; que promovem o bem-estar psicológico; que estimulam a liberdade, responsabilidade e saúde integral, a ginástica laboral, atividades de correção ergonômica, alternativas que buscam o equilíbrio da vida pessoal x profissional x saúde e as que promovem a integração social.

Gestão dos Riscos à Saúde:

Observou-se que os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos referem-se a fatores ambientais, que a estrutura organizacional apresenta riscos à saúde e que o estilo de gestão pautado no respeito às expectativas do ser humano, nas praticas mais humanas, na gestão participativa, reduz o risco à saúde.

Os Conhecimentos Contábeis e Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho:

Avaliou-se a importância do tema, visto que as empresas já contam com planilhas contábeis destinadas a medir resultados de ações voltadas ao bem-estar dos funcionários, mensuram o retorno de investimentos aplicados em horas de treinamento, lazer, recreação, entre outros, para dimensionar, com precisão, suas ações em qualidade de vida.

Conexões Internacionais:

A REG-QVT está conectada a diversos centros de pesquisa em Qualidade de Vida, interagindo com associações cientificas nacionais e internacionais, com o objetivo de trocar experiências e informações, discutir temas relevantes e realizar intercâmbios de especialistas da área.

Procedimentos em QVT.

O grupo avaliou positivamente a contribuição trazida pela dinâmica aplicada e a troca de experiências, ampliando o nível de reflexão e colaborando para a missão de informar empresas, instituições, profissionais especializados e interessados em desenvolver procedimentos, que resultem na qualidade de vida no trabalho.


MATÉRIA JORNALÍSTA

Título: Executivos buscam mais equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Autor: Matéria não assinada.
Data: 18 de setembro de 2008.

Veículo: Portal Administradores.com.br.
Endereço: http://www.administradores.com.br/noticias/executivos_buscam_mais_equilibrio_entre_tra
balho_e_vida_pessoal/17310/

Segundo pesquisa realizada pela Mariaca executivos prezam o estilo de vida global, integrando carreira, família e interesses pessoais. A pesquisa concluiu que as mulheres preferem a estabilidade na carreira, em detrimento ao acúmulo de dinheiro acima de suas necessidades.

Nesta pesquisa realizada em junho, em uma empresa de capital humano, Lúcia Costa (sócia - diretora da Mariaca), constata que as pessoas querem cada vez mais qualidade de vida. Por outro lado, como as estruturas das empresas estão menos hierarquizadas, a busca pelo poder já não atrai tanto os executivos.

Segundo a pesquisa 45% dos executivos de ambos os sexos colocaram o estilo de vida no topo da lista de 10 valores apresentados.
Esta pesquisa envolveu vários segmentos da economia e ouviu 250 altos executivos de todo país, entre homens e mulheres.

ANÁLISE CRÍTICA.

No capítulo III do seu livro, Limongi-França apresenta a REG-QVT, uma importante iniciativa que, por sua grandeza, evidencia o quanto os profissionais estão preocupados com as questões inerentes a Qualidade de Vida no Trabalho sob diversas perspectivas.

Certamente este é um caminho sem volta, conforme vimos na resenha do capítulo III, as organizações contemporâneas investem em QVT esperando retornos contabilizáveis.
Por outro lado, a matéria jornalística apresenta o resultado de uma pesquisa realizada pela Mariaca que mostra que os executivos também anseiam por qualidade de vida.

A matéria também constata que as estruturas das empresas estão menos hierarquizadas, e mais flexíveis, portanto mais receptivas a implementação de programas de QVT.
Já que é um objetivo das instituições, um desejo dos profissionais e este é o momento adequado; então, que venha a QVT!

Abraços
Turma 10


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Resenha do Capítulo II

Qualidade de Vida no Trabalho – QVTConceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial / Ana Cristina Limongi-França. – 2. ed – 2. reimpr. São Paulo : Atlas, 2007.

 Resenha do Capítulo II

Fatores Críticos da Gestão QVT: Retrospectiva Conceitual

(pág. 31 a 94)

A obra de Ana Cristina Limongi-França, “QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO – QVT – Conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial, encontra-se em sua 2ª edição, reimpressa em 2007 e publicada pela Editora Atlas, São Paulo, e nos expõe um cenário onde QVT apresenta-se como uma estratégia de gestão.

As pressões e incertezas a que o indivíduo está sujeito, sejam por programas de excelência em produtos e serviços, exigência de um mundo globalizado, bem como pelas preocupações quanto à satisfação de suas necessidades e a busca constante por qualidade de vida e estabilidade financeira, abrem espaço para as discussões sobre a qualidade de vida, tanto no trabalho quanto fora dele.

Nesse sentido, muitas ações podem ser desenvolvidas, como mudanças de hábitos e de estilo de vida, programas de atenção à saúde do funcionário e seus familiares, inovação tecnológica, ergonomia, dentre outras.

Existem vários tipos de distúrbios já relacionados ao ambiente trabalho e da qualidade de vida, dentre eles os denominados Dort, como bursite, tendinite, etc.,que são responsáveis por grande número de afastamentos do trabalho.

Portanto, a qualidade de vida do trabalhador, não pode ser vista e tratada simplesmente como uma política de benefícios. Na visão do novo gestor, tanto os projetos de QVT quanto de desenvolvimento sustentável, devem fazer parte da estratégia da organização para alcançar os melhores resultados com responsabilidade social.

Hoje os administradores são mais preparados para desenvolverem essa visão social. Nos cursos de graduação, são ministradas disciplinas voltadas para a área humana que propiciarão um melhor entendimento do ser humano. Eles já têm consciência da existência de componentes psicossociais nas organizações e essa consciência fará com que considerem conceitos como condições de vida em sociedade, justiça, ética e etc., que irá basear sua estratégia de gestão.

O novo cenário, muda o estilo gerencial. Já não existe mais espaço para a liderança autoritária e centralizadora. Uma liderança mais aberta possibilita o envolvimento dos indivíduos com a organização e faz com que as normas e controles não tenham mais tanta importância.

Nessa nova visão, gerentes e funcionários atuam em conjunto na identificação e solução dos problemas da organização.

Dentre os parâmetros desse novo sistema de gestão, estão o empreendimento e a pessoa.

O parâmetro empreendimento, trata dos resultados empresariais. Considera que conhecer o ambiente externo é fundamental, pois o bom funcionamento da organização depende de sua capacidade de antecipar-se a mudanças.

O parâmetro pessoa, considera que no recrutamento e seleção de pessoal, deverá ser considerado o perfil psicológico do indivíduo, pois assim será possível identificar traços de personalidade, potencialidades e limitações.

Os administradores modernos empenham-se em gerenciar o intelecto humano, utilizando-o em benefício da organização.

O modelo americano, onde a maior parte de seus trabalhadores celebram contratos de trabalho com cláusulas e condições adaptadas às suas necessidades, é um fator que satisfaz o trabalhador, que será livre e responsável por seus compromissos, e para a organização, que terá um profissional comprometido com os resultados de seu trabalho. Por não ter um vínculo e uma jornada de trabalho pré-determinada, ele estará livre para equilibrar vida pessoal e trabalho, proporcionando uma dedicação maior em suas atividades e consequentemente, gerando um melhor resultado.

Para que a organização se enquadre nesse processo moderno de gestão, é necessário que seus gestores também sejam modernos e, para tanto, ela deve criar condições que permitam atrair, manter e desenvolver esse novo perfil, e os mesmos deverão assumir efetivamente esse novo papel. Eles não poderão dizer uma coisa e fazer outra.

A visão moderna e o empenho das organizações em adequarem-se a essa nova realidade, favorecem o desenvolvimento de um programa de QVT.

Para que esse programa se desenvolva, a organização deverá fazer um mapeamento para identificar os riscos aos quais os seus empregados estão sujeitos, sejam eles físicos ou psicológicos, pois ambos, de uma forma ou de outra, irão refletir no desempenho dos mesmos.

Tendo suas necessidades satisfeitas e condições adequadas de trabalho, os empregados certamente irão proporcionar o retorno do investimento feito em QVT, pois apresentarão um nível melhor de reconhecimento, envolvimento e conseqüentemente, maior comprometimento com os objetivos da organização, que passarão também a ser os seus.


MATÉRIA


Título: Colaboradores saudáveis são trabalhadores sem limites

Autor: Matéria não assinada

Data: 25/09/2008

Veículo: Portal Fator Brasil

Endereço:  http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=53705

 

RESUMO:

 Melhor prevenir do que remediar,

             Ter saúde não é somente “não estar doente”, José Moromizato (médico e palestrante considerado um dos grandes incentivadores da medicina psicossomática) deixa clara a necessidade que temos de um relaxamento diário, além do cuidado com nossa alimentação, exercícios físicos, sono reparador... Para mantermos nosso bem-estar.

             Moromizato apresenta sua técnica preventiva como uma opção simples e efetiva para o controle do estresse e das demais doenças que têm origem no inconsciente. O método tem seus fundamentos e princípios norteados pelo Treinamento Autógeno de Schultz (http://pt.wikipedia.org/wiki/Treinamento_autógeno). A técnica age como facilitadora da homeostase corporal (equilíbrio das funções vitais do corpo humano), promovendo descanso muscular e dilatação dos vasos sangüíneos. Além deste relaxamento, Moromizato também utiliza a repetição de sugestões positivas.

O resultado da técnica não pode ser diferente: Funcionários saudáveis e felizes refletem positivamente na saúde financeira da empresa.


ANÁLISE CRÍTICA: 

Conforme vimos na obra de Limongi-França (2007), diversos estudiosos buscam equacionar as questões relacionadas     à QVT.

As organizações já consideram os componentes psicossociais, o que favorecerá o desenvolvimento de programas de QVT.

A matéria que apresentamos, converge, complementa e enriquece esses estudos, apresentando sugestões simples, porém de grande valor.

Muitas vezes é difícil localizar os vilões que interferem no bom desempenho das pessoas. Porém, podemos começar com ações simples e pouco investimento, como é o caso do método apresentado pelo médico José Moromizato.

Para identificar a necessidade de relaxamento, basta conhecer o nível de stress que as pessoas estão sujeitas.

Parar durante alguns minutos para relaxar ou alongar-se, não parece tão complicado e irá certamente diminuir o nível de stress, dará energia e evitará diversos problemas de DORT. A QVT não se traduz apenas em grandes investimentos, atitudes simples podem surtir um efeito excelente e ser um ótimo começo.

Abraços, 

turma 10

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Resenha do Capítulo I

Qualidade de Vida no Trabalho - QVT: Conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial / Ana Cristina Limongi-França. – 2. Ed. – 2. Reimpressão. São Paulo: Atlas, 2007.

Resenha do Capítulo I
Escolas de Pensamento em Qualidade de Vida no Trabalho
(pág. 21 a 3
0)


Ana Cristina Limongi França, é a autora desta importante obra, que foi publicada em São Paulo pela Editora Atlas, sob o título “QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO – QVT – Conceitos e práticas nas empresas da soci
edade pós-industrial”, 2ª Edição, reimpressa em 2007, busca em seu capítulo inicial, demonstrar a evolução do tema “qualidade de vida no Trabalho”.

No primeiro capítulo, Escolas de Pensamento em Q
ualidade de Vida no Trabalho, ela levanta uma questão, quanto aos fatores que deram destaque ao tema no cenário atual, tão voltado para as descobertas tecnológicas: será que qualidade de vida é realmente necessária? Será que é uma coisa passageira, um modismo? Ou serão necessidades surgidas com a globalização?

Hoje nós temos um novo cenário que irá criar uma necessidade de adaptação das pessoas e das organizações. Nós vivemos uma nova realidade social. Com o aumento da expectativa de vida, que tornará as pessoas ativa
s e produtivas por muito mais tempo, vem à necessidade de se preservar a saúde, a partir da mudança de hábitos. A consciência da responsabilidade social e outras percepções advindas da globalização, capazes de difundir culturas, valores e idéias sobre o homem e o meio-ambiente, logo são adaptadas e absorvidas pelas pessoas, algumas vezes por necessidade e outras por afinidade.

As mudanças afetam diretamente o comportamento dos indivíduos, trazendo alterações psicossociais, porém, trazem também, um efeito colateral, o stress, que hoje ganha destaques, tanto na medicina, quanto nas organizações e é motivo de se redirecionar o foco da atenção de todos.

Parece que Isso responde a pergunta. QVT já é parte da área de saúde, e não só da saúde física, também da saúde mental dos indivíduos e, consequentemente, da sociedade e do mundo e por isso, dada a sua complexidade o tema passou a englobar também conceitos da Psicologia, Sociologia e Administração.

A Economia também contribui, fornecendo dados para que possamos conhecer os Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), de Desenvolvimento Social (IDS) e de Condições de Vida (IDCV) e assim termos uma visão do panorama social mundial.

Existe uma maior consciência da importância da satisfação das necessidades básicas, identificadas e divulgadas através dos estudos de Maslow da “hierarquia das necessidades” e tão bem representadas em sua “pirâmide”, bem como dos modelos de gerências apresentados pela teoria X e Y.

Existem várias teorias de escolas de pensamento voltadas para o estudo de QVT, e por isso, a autora propõe, para fins de análise, uma fusão dos conceitos das mesmas, dividindo-as de acordo com a natureza dos conceitos.

Dentro desta proposta, as escolas foram divididas em:

Escola Socioeconômica, que engloba os conceitos sociais e todo o seu desdobramento.

Escola Organizacional, analisando os conceitos que envolvem os fatores organizacionais.

Escola Condição Humana no Trabalho, voltada para o conceito de pessoa biopsicossocial, ou seja, ela considera a dimensão biológica, psicológica e social do indivíduo.

Pela conclusão da autora, o resultado do estudo dessas escolas é que vai viabilizar a criação de critérios e métodos para chegar aos resultados esperados pela implementação de um programa de qualidade de vida no trabalho, tanto pelo ponto de vista empresarial como pessoal que é o real objetivo do QVT na empresa.


MATÉRIA JORNALÍSTICA

Título: Qualidade de Vida no Trabalho – Competência das Empresas do Novo Milênio
Autor: Flávio Freitas
Data: Janeiro/2007
Veículo: RH portal

Endereço: http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=5k0_10ice


RESUMO DA MATÉRIA:

O objetivo do artigo é analisar a necessidade de revisão dos conceitos de QVT e as estratégias de inserção e manutenção dos mesmos no contexto turbulento e mutável, provocado pelas transformações ocorridas nas organizações nas últimas décadas.

As demandas advindas da relação de trabalho demonstraram a necessidade de implantação de aspectos ético-legais, ergonômicos, de saúde e segurança, bem como sua manutenção.

O artigo analisa as políticas de QVT praticadas nas organizações, com relação a sua coerência, efetividade e os resultados apresentados.

O método utilizado para o trabalho foi a pesquisa desenvolvida por LIMONGI-FRANÇA (2001).

O resultado dessa pesquisa trouxe informações relevantes que justificam a criação de uma metodologia para QVT. Ela mostrou que a grande maioria dos pesquisados concordam que existe a necessidade de que a empresa tenha um Programa de QVT e também concordam que QVT contribui positivamente para a produtividade do negócio.

ANÁLISE CRÍTICA:

Os argumentos do autor são convergentes com os apresentados no capítulo analisado, pois ambos consideram que as mudanças ocorridas nos últimos anos transformaram pessoas e organizações e trouxeram consigo outras necessidades.

Os argumentos também sustentam os apresentados pela autora do livro e em outros trabalhos, onde ela também considera a necessidade de implementação de novas políticas de QVT, tendo em vista as mudanças no panorama social, por conta da globalização, aumento da expectativa de vida, dentre outros, bem como pelas demandas advindas das relações de trabalho.

O artigo também complementa o livro identificando essas necessidades e considerando-as como frutos das experiências vivenciadas pelo homem trabalhador que é a parte que mais será afetada positivamente ou negativamente por esses conceitos e métodos.

Abraços,
Turma 10

sábado, 24 de maio de 2008

As " Ns" maneiras de cobrar produtividade e aumentar a qualidade de vida dos funcionários

Por: Paulo Chebel

Veículo: SEGS Portal Nacional.

Link: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6128&Itemid=1http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6128&Itemid=1


RESUMO:

O artigo busca demonstrar a importância de um programa de qualidade de vida em uma empresa e os requisitos necessários para implantá-lo e faz uma reflexão da importância da relação da qualidade de vida com a produtividade. Aponta ainda, que a satisfação do colaborador melhora, em todas as perspectivas, os resultados da empresa e exemplifica com o conceito de Balanced Scoredcard.

Paulo Chebel acrescenta, que tal programa deve incluir todos os níveis hierárquicos da empresa, determinando as necessidades físicas e psicológicas de cada grupo. Comenta que as empresas ainda preocupam-se mais com as necessidades fisiológicas e de segurança do que com a parte emocional do colaborador e que a qualidade de vida no ambiente familiar e na sociedade também deve ser estimulada pela empresa.

Chebel acrescenta que de nada adiantarão os programas de qualidade de vida se os gestores continuarem a exigir produtividade e qualidade, através de métodos opressivos e, diz ainda, que para obter sucesso com os programas de qualidade de vida, os gestores deverão estar devidamente preparados e todo o processo deverá ser acompanhado de perto para possíveis ajustes.

ANÁLISE CRÍTICA:

O artigo apresenta, com clareza e imparcialidade, a importância da implantação de um programa de qualidade de vida na empresa.

O autor consegue demonstrar, com eficiência, a relação que existe entre um indivíduo com suas necessidades básicas satisfeitas, com equilíbrio emocional, dentre tantos outros fatores que interferem diretamente no seu desempenho e o retorno que a empresa terá com a melhoria na produtividade deste individuo.

O autor fundamenta suas argumentações na teoria da pirâmide das necessidades de Maslow, sinalizando que estas apresentam respaldos científicos, estando em consonância com outros estudos apresentados sobre o assunto.

Este tema é de suma importância para administração e nos chama à uma reflexão...

Certamente depararemos com esta linha temática no desdobramento de nossas funções administrativas. Como agiremos? Que tipo de gestor queremos ser?

Abraços

Turma 10

sábado, 10 de maio de 2008

A BUSCA DO CONHECIMENTO

Veículo: Portal fator Brasil

Por: Luiz Cunha

LINK: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=39358


RESUMO:

Neste texto, Luiz Cunha relata a importância do treinamento continuo para o profissional de qualquer área de atuação e ressalta que com o advento da TI torna-se ainda mais evidente a necessidade das organizações desenvolverem seus profissionais e reterem seus talentos.

O autor cita como exemplo a atividade de um médico cirurgião e afirma que a despeito da capacidade do profissional é imprescindível que este seja treinado e capacitado a operar equipamentos de alta complexidade, para que se tenha êxito em suas atividades. Assim como este médico, os colaboradores de empresas que pretendem adotar Softwares de gestão devem ser treinados e adaptados às novas tecnologias.

Cunha cita ainda, que em nosso cotidiano é comum deixarmos de utilizar diversos recursos de aparelhos e equipamentos como, computadores e celulares, simplesmente por não saber usa-los e que este fato, muitas vezes se repete na vida empresarial - colaboradores que não consegue entender o sistema com o qual trabalha.

O autor observa que para se usufruir de todos os benefícios que a tecnologia traz é necessário que ao implantar um sistema de informação certificar-se se o fornecedor tem condições de capacitar à equipe de profissionais que utilizará o sistema, de modo a diminuir os conflitos entre o profissional e o sistema, melhorando a eficiência, eficácia e a motivação do profissional.


ANÁLISE CRÍTICA

Neste texto o autor tratou de forma imparcial um assunto de suma importância para as organizações que pretendem implantar um sistema de informação; O treinamento, a capacitação e a adaptação do profissional ao novo sistema, são considerados imprescindíveis para o sucesso do investimento. Nesse sentido, o autor está em consonância com GRAEML (2000) que nos ensina: “Para que a empresa (Organização) seja mais competitiva, é importante que as pessoas assumam novos papéis [...] a TI vai eliminar muitos níveis hierárquicos dentro das empresas (organizações) e permitir que as informações fluam mais rapidamente”.

O link desta matéria com a qualidade de vida no trabalho e a administração está relacionado com o clima de incerteza que impera entre os colaboradores da organização quando da implantação da TI. Cabe ao gestor da empresa conduzir este evento com habilidade e deixar claro que o objetivo da TI não é promover demissões, e sim qualidade de vida.

Abraços

Turma 10

sábado, 26 de abril de 2008

Ratos, Pessoas e Trabalho.

Por: Luis Felipe Cortoni

Veiculo: Site administradores.com

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/ratos_pessoas_e_trabalho/15044/

Data da publicação
: 24/04/2008


Resumo:

Nesta matéria, Luis Felipe Cortoni procura analisar os conflitos relacionais de um gestor de uma grande empresa com seu trabalho e traçar um paralelo desta relação com o cotidiano dos profissionais nas organizações contemporâneas, que dedicam tempo integral ao trabalho e recebem recompensas, nem sempre satisfatórias, pelo resultado obtido.

O autor usa como ponto de partida a frase: “Estou me sentindo um rato de laboratório“ dita pelo gestor em uma entrevista, referindo-se ás interferências ambientais e organizacionais em suas realizações pessoais e profissionais.

Cortoni faz uma analogia entre a vida do rato no laboratório com a vida do profissional na organização, onde os resultados exigidos são alcançados a custa de sacrifícios, inclusive, da vida pessoal e do laser com a família e, as recompensas, muitas vezes, não são suficientes para manter o trabalhador satisfeito e motivado, já que, geralmente, são de natureza pecuniária, apenas. E no ponto de vista do autor, este modelo de remuneração faz-se eficaz num primeiro momento, porém perde a eficácia com o decorrer do tempo, ele também defende as formas internas de motivação como meio de estabilizar o contrato psicológico do individuo com a empresa.

Por fim, o autor sinaliza que diferentemente do rato, o profissional é o protagonista das mudanças e cabe a ele decidir (ou não) em que condições e em qual organização deseja trabalhar.


Análise crítica:

O autor, utilizando, com habilidade, uma frase de efeito conseguiu discorrer sobre assuntos recorrentes nas organizações contemporâneas, como a escassez da forma interna de motivação, a carga de trabalho excessiva, a rigidez das empresas sobre a forma de se trabalhar, etc.

Cortoni é ousado e imparcial ao discutir sobre assuntos polêmicos como esses, porém suas idéias convergem com as de outros estudiosos, como por exemplo, as de Skinner, quando fala de motivação:

Skinner (2000), “Um grande equivoco ainda cometido por algumas organizações, é considerar a remuneração como o único ou mais importante fator motivacional (...)”.

O tema é de significativa relevância para a administração, já que aborda aspectos relacionados com a qualidade de vida e a satisfação no trabalho, a estrutura e a cultura organizacional, formas de motivação, além de explicitar o ponto de vista de um funcionário com relação à organização e sua forma de trabalhar, fatos que podem contribuir para estimular a criação de mecanismos que proporcionem mais satisfação na relação empregado/empresa e para nossas reflexões, enquanto futuros administradores.

Abraços,

Turma 10